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Projetos de pesquisa

Pós-Doutorado:


O projeto de pós-doutorado da Dra. Vívien Patrícia Garbin é intitulado: “ESTUDO DE ALTERNATIVAS AO USO DE SORO FETAL BOVINO EM CULTIVOS CELULARES VOLTADOS AO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DE CARNE CULTIVADA”.

Carne Cultivada é como se denomina o produto do processo de cultivo laboratorial de células animais de modo a replicar a textura, padrão tecidual e sabor de carne convencional sem a necessidade de abater um animal. Tal técnica inovadora foi abraçada pelo Laboratório de Bem-Estar Animal (LABEA-UFPR), pois permite a alimentação da população humana sem a necessidade da criação de animais destinados ao abate.

Muitas técnicas de proliferação celular são cultivadas em meio contendo soro fetal bovino (SFB), cujo alto preço, composição complexa, e grande variabilidade de lote para lote não são favoráveis ao cultivo em escala industrial, além de sua obtenção ser originada de técnicas que trazem muito sofrimento aos animais. O projeto da pós graduanda foca em pesquisa para substituitos do SFB, além de propiciar um ambiente favorável à inovações no ramo da Zootecnia Celular.

Doutorado:


A tese de doutorado da pesquisadora Me. Jennifer C. Biscarra Bellio é intitulada: “DA INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO DE CARNE CELULAR NO ÂMBITO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL”.

Seu projeto tem como objetivo a estruturação de matriz curricular acerca de proteínas alternativas no âmbito acadêmico, partindo dos conceitos iniciais até a produção, em Instituições de Ensino Superior no Brasil. Na medida em que os investimentos em Zootecnia Celular aumentam em ritmo acelerado, espera-se que os produtos de carne à base de células cheguem gradualmente aos mercados nos próximos anos.

Tal fato implicará em mudanças para os profissionais que possuem papéis fundamentais na cadeia de carne convencional, como médicos veterinários e zootecnistas, entre outros. A fim de prepará-los para esse novo mercado, conhecimentos em genética, nutrição, saúde, gestão e desenvolvimento de células e o processamento, embalagem, marketing, controle e inspeção de produtos cárneos cultivados passarão a ser necessários, ganhando importância a estruturação da matriz curricular que trata do tema.

Doutorado:


A tese de doutorado da pesquisadora Me. Juliana do C. Olegário é intitulada: “CULTIVO DE CÉLULAS PRIMÁRIAS DE BOVINOS PURUNÃ E SUÍNOS MOURA PARA PRODUÇÃO DE CARNE CULTIVADA”.

A motivação para pesquisa e desenvolvimento de produtos de carne cultivada e outras proteínas alternativas advém do potencial de eliminar diversos problemas oriundos da produção de carne convencional, que são relativos ao meio ambiente, ao bem-estar e ética animal, e à saúde pública. No Brasil, o NAPI Proteínas Alternativas do Estado do Paraná, financiado pela Fundação Araucária, representa um grande avanço público na área e visa colocar o Estado e o país na vanguarda da produção de alimentos.

Com o intuito de trazer uma identidade regional aos produtos cárneos cultivados, o objetivo do projeto consiste em cultivar células primárias de diferentes fontes teciduais de duas raças animais tipicamente paranaenses a fim de produzir carne bovina e suína que mimetiza as características da carne convencional. O projeto contribuirá com pesquisa relativa ao cultivo de células para produção de carne cultivada, e ajudará a fortalecer a indústria de proteínas alternativas no Paraná e no Brasil.

Doutorado:


O título da tese de doutorado da pesquisadora Maria Marques é: “TRANSIÇÃO PARA SISTEMAS ALTERNATIVOS À PRODUÇÃO DE CARNE”.

Esse projeto tem como objetivo estudar aspectos da transição da produção animal tradicional para as proteínas alternativas, focando nas mudanças que ocorrerão no setor, assim como formas de estimulá-las, mitigar suas consequências negativas e aproveitar oportunidades que surgirão a partir de tal transformação.

Queremos identificar como auxiliar o produtor em uma transição para sistemas alternativos à produção animal; entender se os investidores e financiadores atendem a demanda de desenvolvimento dos sistemas alternativos à produção de carne; e, finalmente, desenhar possíveis novos modelos de negócio e alianças entre os atores dessa nova cadeia que se forma.

Esperamos, com o estudo, facilitar a entrada dos produtores convencionais que tenham interesse de fazer parte da nova cadeia de proteínas alternativas, de forma que, além de reduzir nosso impacto ao meio ambiente e a instrumentalização animal, a transição seja também inclusiva a todos que dela queiram participar. “Leave no one behind”.

Iniciação Científica:


O projeto de Iniciação Científica do aluno de graduação em Medicina Veterinária Gabriel Mendes é intitulado: “INTENÇÃO DE CONSUMO DE CARNE CELULAR NAS CIDADES DE SALVADOR E SÃO PAULO, NO BRASIL”.

Orientadora: Carla Molento

Coorientadora: Jennifer Biscarra

Nos últimos tempos, um novo meio de produção de carne alternativa, sem a necessidade do abate animal, vem se tornando uma realidade no mundo todo. A chamada carne celular é produzida através de células cultivadas e multiplicadas em biorreatores.

Nesse sentido, para entender os aspectos relativos à percepção da população de grandes polos urbanos sobre o consumo de carne celular e assuntos relacionados, foi elaborado um questionário por pesquisadores do LABEA que obteve mais de 800 respondentes, nas cidades de São Paulo/SP e Salvador/BA. O questionário apresentou perguntas sobre a intenção da população em consumir carne celular e suas justificativas, além de questões que investigam a percepção das pessoas frente a esse novo meio de produção de carne. O objetivo é conhecer a intenção do consumo de produtos provenientes da zootecnia celular e correlacionar com assuntos de bem-estar animal e outros temas afins.

O segundo projeto de iniciação científica do aluno de graduação em Medicina Veterinária Gabriel Mendes é intitulado: “ESTUDO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES DE CULTIVO CELULAR NO LABORATÓRIO DE ZOOTECNIA CELULAR DA UFPR”.

Orientadora: Carla Molento

Coorientadora: Juliana do C. Olegário

O Laboratório de Zootecnia Celular da UFPR (ZOOCEL) foi criado em setembro de 2022, como parte do projeto Novos Arranjos em Pesquisa e Inovação – Proteínas Alternativas (NAPI PA), financiado pela Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná. É o primeiro laboratório de pesquisa e ensino de zootecnia celular da América Latina. Atualmente, está em processo de implantação e aquisição de equipamentos para que, uma vez estabelecido, sirva como sede de pesquisas sobre insumos alternativos, células primárias e cultivo celular controlado. Dessa forma, a presente pesquisa visa acompanhar o processo prático de início de trabalho no ZOOCEL, testando as instalações e equipamentos, bem como o fluxo de trabalho geral com algumas linhagens de células já estabelecidas. Os aspectos relativos ao processo de implementação das práticas de rotina em um laboratório de pesquisa, ensino e extensão na área de produção de carne cultivada e outros produtos relacionados à zootecnia celular serão registrados, e as informações descritivas servirão de base para a criação de um passo-a-passo, no formato de protocolo, para servir de apoio a outras instituições que no futuro decidam implantar laboratórios similares.

Universidade Federal do Paraná
Laboratório de Zootecnia Celular

Prédio Central Analítica - Rua dos Funcionários, 1540
80035-050 | Curitiba |
zoocel@ufpr.br
(41) 33505788
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